sábado, 29 de novembro de 2008

2,2 milhões de pessoas ficam sem água no próximo sábado

2,2 milhões de pessoas ficam sem água no próximo sábado

Alexandre Vaz - Portal Uai

A Copasa informou que vai interromper o fornecimento de água, no próximo sábado, de vários bairros de Belo Horizonte, além dos municípios de Betim, Contagem, Ibirité, Igarapé, Mário Campos, Pedro Leopoldo, Santa Luzia, Ribeirão das Neves, São Joaquim de Bicas, Sarzedo e Vespasiano.

Cerca de 2,2 milhões de pessoas serão afetadas.

O motivo são as obras para construção da Adutora da União, que vai ligar o sistema de abastecimento do Rio das Velhas, em Rio Acima, aos sistemas da Bacia do Rio Paraopeba. A interrupção acontece a partir das 7h de sábado e normalização está prevista para acontecer ao longo do sábado e na madrugada de domingo.

Confira os bairros de BH atingidos:
Ana Lúcia, Araguaia, Antônio Teixeira Dias, Bairro das Indústrias, Barreiro de Baixo, Barreiro de Cima, Bandeirantes, Betânia, Brasil Industrial, Braúnas, Buritis, Caiçara, Caiçara Adelaide, Cabana, Califórnia, Camargos, Canaã, Candelária, Cardoso, Campo Alegre, Castelo, Celestino, Cenáculo, Céu Azul, Cinqüentenário, Conjunto Ademar Maldonado , Conjunto Bonsucesso, Conjunto Califórnia, Conjunto Felicidade, Conjunto Getúlio Vargas, Conjunto Habitacional Átila de Paiva, Conjunto Helena Antipoff, Conjunto João Paulo II, Conjunto Marilene, Conjunto Monte Castelo, Conjunto Túnel de Ibirité, Copacabana, Coqueiros, Cristo Redentor, Diamante, Durval de Barros, Engenho Nogueira, Estoril, Estrela Dalva, Estrela do Oriente, Etelvina Carneiro, Europa, Filadélfia, Flávio Marques Lisboa, Floramar, Frei Leopoldo, Garças, Glória, Havaí, Indian's, Ipiranga, Itaipu, Itapoã, Jaqueline, Jardim América, Jardim Atlântico, Jardim das Nações, Jardim dos Comerciários, Jardim Europa, Jardim Guanabara, Jardim Montanhês, Jatobá, Juliana, Lagoa, Lagoinha, Laranjeira, Leblon, Letícia, Lindéia, Luar da Pampulha, Mangueiras, Mansões, Mantiqueira, Marajó, Maria Helena, Marilândia, Maringá, Marize, Milionários, Minas Caixa, Miramar, Monsenhor Messias, Nosso Lar, Nova América, Nova Barroca, Nova Gameleira, Nova Iorque, Nova Pampulha, Olaria, Padre Eustáquio, Paraibuna, Paraúna, Parque Arizona, Parque Jardim Leblon, Parque São Sebastião, Patrocínio, Pedro II, Pindorama, Pongelupe, São Joaquim, São José, São Salvador, Ouro Preto, Palmeiras, Paquetá, Pedra Branca, Piratininga, Planalto, Regina, Resplendor, Rio Branco, Santa Amélia, Santa Branca, Santa Cecília, Santa Cruz, Santa Helena, Santa Isabel, Santa Mônica, Santa Terezinha, São João Batista, São Joaquim, São Paulo, São Pedro, São Sebastião, São Tomás, Satélite, Serrano, Serra Verde, Sical, Sinimbu, Solar, Solimões, Teixeira Dias, Tirol, Urucuia, Venda Nova, Vila Conquista, Vila Cemig, Vila Clóris, Vila Leonina, Vila Magnesita, Vila Monte Castelo, Vila Palmas, Vila Patrocínio, Vila Pinho, Vila Presidente Vargas, Vila Santa Branca, Vila Santo Antônio, Vila Satélite, Vila Vânia, Vila Ventosa e Zilah Spósito.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Aluguel sobre 3,5 vezes mais que a Inflação

Aluguel sobe 3,5 vezes mais que a inflação
O Tempo caderno: Economia
Em outubro, nem mesmo o aumento da oferta de imóveis residenciais freou os preços do aluguel em Belo Horizonte. A quantidade de imóveis para locação cresceu 5,78% em relação a setembro. Apesar de mais unidades disponíveis, o preço subiu 1,24%, três vezes e meia a mais do que a inflação registrada no mês, de 0,35%.
De acordo com o presidente do Sindicato da Habitação de Minas Gerais (Secovi/MG), Ariano Cavalcanti, a demanda está muito aquecida, o que acaba neutralizando a redução nos preços. "Considerando o acumulado de 12 meses até outubro, a oferta de imóveis subiu 2,96%. Essa pequena alta não é capaz de contemplar a força da demanda." Os preços acumulam alta de 15,26% nesse período.
Para Cavalcanti, a oferta de imóveis residenciais deve continuar aumentando até dezembro. "Muitas unidades que começaram a ser construídas no ano passado com o foco na locação devem ficar prontas."
Ele explica ainda que, devido à defasagem entre oferta e procura, a crise não deve afetar o ramo da locação. "Se chegar, vai demorar, pois a demanda está muito forte", afirma.A oferta também cresceu no segmento comercial, com aumento de 5,73% em outubro frente a setembro. Entretanto, ainda está negativa no acumulado do ano, com queda de 19,12% em relação aos dez primeiros meses de 2007. Neste caso, os preços acompanharam a lei da oferta e da procura e subiram 12,2% de janeiro a outubro. "Trata-se de uma recuperação, pois os valores estavam baixos", destaca.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Venda Nova, uma cidade dentro da cidade

Do Jornal Estado de Minas de 9.11.8 (Domingo)
Distrito, que começou a ser povoado em 1711, pertenceu a vários municípios até ser anexado a Belo Horizonte. Tem cerca de 250 mil moradores e enfrenta problemas semelhantes aos das grandes cidades, mas há também muito do que se orgulhar
Paulo Henrique Lobato

Dezembro é mês importante para Venda Nova: o primeiro distrito de Belo Horizonte começou a ser povoado em 1711, quase dois séculos antes da inauguração da capital, em 1897, mas sua história administrativa com a cidade só teve início no último mês de 1948, quando foi aprovada a Lei Estadual 336. O texto determinou que a área, atualmente formada por 31 bairros e 16 vilas, fosse anexada ao município, processo concluído em 1949, pois, até então, havia sido terra de Sabará, de Santa Luzia e de Campanha, hoje Justinópolis, pertencente a Ribeirão das Neves. Prestes a completar 300 anos de fundação e 60 de integração a BH, a região é um distrito com status de cidade, com cerca de 250 mil moradores, distribuídos em 27,6 quilômetros quadrados. A origem do nome remonta aos tropeiros. O documento mais antigo sobre o então vilarejo, segundo a Prefeitura de BH, é uma solicitação de licença para abertura de uma venda, em 1781, décadas depois de a área receber os primeiros habitantes. Alguns se instalaram ali para atender os tropeiros que vinham da Bahia, seguindo o traçado do Rio São Francisco, até chegar às terras banhadas pelo leito do Rio das Velhas. Conta a tradição oral que a venda era bonita, grande e, claro, nova. Daí o batismo, que, por anos, ficou na boca dos viajantes que levavam gado do Norte para o Sul do país: “Vamos parar naquela venda nova”. A história reforça a vocação comercial do distrito. A Regional Venda Nova, da prefeitura, informa que a área conta com nove agências bancárias, 4.206 empresas varejistas, 499 atacadistas, 4.102 prestadoras de serviços, 537 profissionais autônomos e 286 indústrias. Boa parte dos empresários se instalou na Rua Padre Pedro Pinto, antiga Rua Direita, que, na época dos tropeiros, era a Estrada do Carretão. Na verdade, um caminho bem mais estreito que o atual, invadido por dezenas de linhas de ônibus, carros, motos, caminhões e até perueiros.

Hoje, densamente ocupada, com 16 vilas e 31 bairros não muito bem ordenados, prepara-se para comemorar, em 2011, seus 300 anos.


O transporte clandestino e a diversidade comercial mostram que Venda Nova é o espelho da capital, com pontos positivos, como o centro cultural do Bairro Novo Letícia, que atende mais de 1 mil moradores, e negativos, entre eles as pichações, que tiram parte da beleza dos imóveis. As duas faces da mesma moeda fazem parte do dia-a-dia de Nilza Silva de Oliveira Miranda, de 69 anos, que mora no distrito desde 1963. “Venda Nova era pequena e todos se conheciam. Não é mais assim. Cresceu. É uma cidade, né?”, define a aposentada, afilhada de Padre Pedro Pinto, que morreu em 1953. Da janela de casa ela observa o vaivém de veículos na via que homenageia o padrinho. Repara que uma multidão transforma a rua num formigueiro. O casal André Luís Ribeiro, de 24, e Alaíde Rodrigues Feitosa, de 20, passa pela Padre Pedro Pinto diariamente. Grávida de nove meses, a jovem espera o primogênito, cujo nome também começará, como o dela, com a primeira letra do alfabeto: Arthur. “Já está para nascer”, diz a futura mãe, passando a mão pela barriga, enquanto descansa num dos bancos da Aminthas de Barros, uma das 104 praças do Venda Nova.


Outra praça é a Francisco Monteiro Lara, no Centro. O espaço, pequeno, abriga um grande patrimônio da cidade. Trata-se de um cruzeiro, o que reforça a religiosidade de Venda Nova, cujo padroeiro é Santo Antônio. O distrito oferece aos moradores e visitantes os coloridos jardins dos parques Alexander Brant, no Bairro Candelária, e Cenáculo, no bairro homônimo. Outra importante área verde é o clube do Sesc, que chama a atenção de muitas pessoas que moram em bairros da parte alta de Venda Nova, como o Nova Iorque.


QUEIMA DE FOGOS

É de lá que as primas Maria Aparecida Silva, de 36, e Valquíria Francisca da Silva, de 20, têm uma bela vista da capital. “Na virada do ano, muita gente vem para cá ver a queima de fogos na Lagoa da Pampulha. O céu fica lindo”, diz a mais nova. Segundo a Regional, a altitude da região oscila de 751 a 850 metros. Em algumas partes do vetor Norte, chega a 1 mil metros. O raios-X do perfil de Venda Nova reforça que o distrito tem status de cidade. Tão importante que tem até restaurante popular. “A comida é muito boa. Hoje, almocei arroz, feijão, salada, canjiquinha e bife de porco. De sobremesa, banana. Antes, tinha que trazer marmita para o trabalho. Agora, é diferente. Como bem e pago apenas R$ 1”, agradece o jardineiro Paulo Eusébio, de 42, que mora no Bairro Mantiqueira.


Outra ação importante da região é o Centro Cultural do Bairro Novo Letícia, que atende mais de 1 mil pessoas, entre elas o jovem Gabriel Marques, de 12. A instituição oferece oficinas de lazer e cultura à comunidade, além de ampla biblioteca. “Muita coisa mudou na minha vida. O Centro estimula a gente a estudar. Fiz muitas amizades”, elogia o menino.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Bateu o carro? Confira os cuidados para não ficar no prejuízo

Por: Roberta de Matos Vilas Boas31/10/08 - 14h27InfoMoney
SÃO PAULO - Você está sossegado, parado no sinal vermelho, quando aparece um outro motorista distraído e bate no seu carro. Ou, então, está no seu caminho quando um outro carro, na pista da esquerda, resolve virar para a direita, sem dar sinal. O resultado? Carro amassado e peças que precisam ser trocadas.Para evitar prejuízos com essas ocorrências, cada vez mais normais no trânsito, e não terminar na Justiça, é bom ficar atento a certos cuidados.Fazer ou não fazer B.O.?De acordo com o presidente da Comissão de Direito do Trânsito da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cyro Vidal, caso o acidente tenha causado algum tipo de lesão em alguém, é obrigatório fazer o boletim de ocorrência.Mas, se os danos foram somente nos veículos envolvidos, registrar a ocorrência não é obrigatório. "Se as partes envolvidas não entram em acordo, a Polícia Militar pode aparecer e fazer a ocorrência, mas não é obrigatório", explica Vidal.Fazendo um acordoPorém, muitas vezes, os motoristas envolvidos podem decidir que cada um pagará o próprio prejuízo ou que o culpado pelo acidente irá arcar com as despesas. No entanto, são cada vez mais comuns os casos em que o acordo não é cumprido e há prejuízo para um dos motoristas.Para evitar esse tipo de situação, antes de deixar o local do acidente, você deve anotar alguns dados do outro motorista envolvido. "Tem que pegar o nome da pessoa, a placa do veículo e, se possível, a carteira de motorista, e anotar tudo isso. Às vezes, até a troca de cartões é necessária", diz o advogado.Caso o acordo não seja cumprido, a opção, segundo Vidal, é recorrer ao Juizado Especial Cível, caso o prejuízo seja pequeno. Já se for grande, não resta outra saída a não ser entrar com ação na Justiça.

Crise não afeta brasileiro, que tem mais dinheiro para gastar no Natal de 2008

Por: Flávia Furlan Nunes04/11/08 - 18h56InfoMoney
SÃO PAULO - Os brasileiros estão com mais dinheiro disponível para gastar no Natal deste ano do que no mesmo período de 2007. Isso significa que a crise ainda não chegou com força ao bolso do consumidor.A conclusão é do Perfil Econômico do Consumidor (PEC), realizado entre os dias 23 e 29 de setembro deste ano pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), em mil domicílios de 70 cidades e nove regiões metropolitanas.De acordo com os dados, divulgados nesta terça-feira (4), às vésperas do Natal, há uma parcela menor da população com falta de dinheiro (26%), em relação ao mesmo período de 2007 (30%). A população que consegue chegar ao fim do mês com a quantia exata para o pagamento das contas subiu de 48% para 52%.Já a parcela dos brasileiros com excedente se manteve em linha com setembro de 2007, em 22%. O destino deste dinheiro que sobra é, na maioria dos casos, a poupança para poder gastar no futuro - 28% das respostas em 2008, ante 15% em 2007.Pagamentos em atrasoHouve melhoria no orçamento de grande parte das famílias brasileiras, mas, mesmo assim, algumas delas ainda são reféns de dívidas. Os dados revelam que há um grupo com financiamentos em atraso que subiu de 13% para 15% na comparação entre os meses de setembro analisados.O índice de não pagamento é justificado pela inflação, focada principalmente nos alimentos, que se fez presente no primeiro semestre, e pela restrição do crédito causada pela crise financeira internacional.O carnê, principal causador da inadimplência, é a modalidade de crédito com o maior atraso. O movimento é explicado pelo fato de o carnê ser adquirido mais pela baixa renda, população mais afetada pela inflação.Para se ter uma idéia, em setembro do ano passado, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) que mede a variação de preços para os mais pobres, acumulava alta anual e 4,92%, enquanto em setembro deste ano ficou em 7,04%.